No contexto de um regime do tipo totalitario, a cultura portuguesa, como os demais sectores da vida nacional, encontrava-se subordinada ao Estado e servia de instrumento à propaganda política.
O modelo cultural encontrado para servir os interesses do Estado Novo recebeu o nome de "política do espirito" e foi delineado por António Ferro, que ocupava o cargo de director do Secretariado da Propaganda Nacional, desde 1933 até 1949.
A "política do espírito" pretendia ser o espelho de toda política de Salazar, confundindo-se com a propaganda ao regime. Como tal, as principais manifestações artística do Estado Novo evidenciaram-se nas obras arquitectónicas das exposições internacionais (com destaque para a Exposição do Mundo Português, em Lisboa, no ano de 1940) e em obras de elogio ao ideário nacionalista.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Política Colonial
O acto colonial, de 1930, defenia a posição política do regime em relação às colónias portuguesas, justificando a posse dos "dominios ultramarinos" através de uma " função histórica", já que seria missão dos portugueses "civilizar as populações indígenas".
O Estado Novo, ao longoo das quatro decadas em que vigorou, procurou reforçar, pela propaganda política, a ideia de que o imperio colonial era um patrimonio historico de que era legitimo tirar proveito, sendo que as populações indígenas beneficiariam com a presença dos portugues, mais evoluidos. O orgulho na posse de colonias era reforçado pela realização de exposições coloniais, como a Exposição do Mundo Português, de 1940, e compensava, espiritualmente, os portugueses da realidade dos sacrificios economicos vividos no quotidiano.
O Estado Novo, ao longoo das quatro decadas em que vigorou, procurou reforçar, pela propaganda política, a ideia de que o imperio colonial era um patrimonio historico de que era legitimo tirar proveito, sendo que as populações indígenas beneficiariam com a presença dos portugues, mais evoluidos. O orgulho na posse de colonias era reforçado pela realização de exposições coloniais, como a Exposição do Mundo Português, de 1940, e compensava, espiritualmente, os portugueses da realidade dos sacrificios economicos vividos no quotidiano.
sábado, 9 de janeiro de 2010
O Estado Novo
António de Oliveira Salazar tornou-se Presidente do Conselho em 1932, tendo no ano seguinte apresentado uma nova Constituição, que pôs fim à Ditadura Militar Portuguesa, e instaurando o regime a que a propaganda oficial chamou Estado Novo. Apesar de possuir algumas características semelhantes ao fascismo italiano de Benito Mussolini, o Estado Novo nunca se assumiu como sendo fascista.
Caracteristicas do Estado Novo:
-Foi criado um partido político oficial, a União Nacional, que transmitia o "espírito da Nação", enquanto que a oposição era duramente reprimida.
- Toda a vida económica e social do país foi organizada em corporações. O corporativismo estabelecia um maior controlo do Estado sobre as actividades económicas e dificultava a existência dos Sindicatos.
- A Igreja e o regime caminhavam lado a lado. Com uma ideologia marcadamente conservadora, o Estado Novo orientava-se segundo os princípios consagrados pela tradição: Deus, Pátria, Família, Autoridade, Hierarquia, Moralidade, Paz Social e Austeridade.
- A censura aos media procurou sempre não deixar avançar qualquer tipo de rebelião contra o regime, velando sempre pela moral e os bons costumes que Salazar defendia.
-A polícia política portuguesa, que teve várias designações PVDE (Policia de Vigilancia e Desfesa do Estado), PIDE (Policia Internacional de Defesa do Estado), DGS (Direcção-Geral de Segurança), que perseguia todo e qualquer opositor do regime.
- Uma política colonialista, que afirmava que Portugal como "um Estado pluricontinental e multirracial". Todavia, a partir de 1961, já com muitas pressões internacionais para o país conceder a independência às suas colónias.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A emancipação feminina
A Emancipação Feminina
A escassez de homens na população activa em consequência do envio de militares para a guerra faz com que as mulheres comecem a ter lugar nas industrias.
Como começaram a trabalhar, as mulheres exigem direito de voto, conquistando-o nos inícios dos anos 20 em países como Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos.
As mulheres tornaram-se independentes dos seus maridos devido à remuneração monetária do seu trabalho.existiu uma necessidade de a mulher se adaptar ao seu novo local de trabalho, nesta altura as mulheres abandonam o espartilho, sobem a saia, cortam o cabelo curto e passam a frequentar cafés, clubes de dança, teatros e esplanadas anteriormente frequentados por Homens, e imitam certos comportamentos destes, como por exemplo fumar.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A implantação da marxismo-leninismo na Russia: A construção do modelo Soviético
Antecedentes:
Marxismo-leninismo
Revolução de Fevereiro de 1917 (dia 22 e 28)
Efeitos Imediatos:
Dirigido o governo provisório por Lvov e Kerensky, tinha como objectivo aderir ao capitalismo (onde todos têm a mesma oportunidadede enriquecer, mas quem é pobre continua pobre). Modernizar a economia, e continuar a guerra com a Alemanha (que se julgavam capazes de vencer).
Nada decidiram sobre a distribuição das terras, como se disse à saída da Guerra.
Os beneficiados eram a burguesia e a nobreza liberal, o povo não melhorava nem piorava.
- Fracasso na revolução de 1905 --» Contestação a autocracia Czarista
- 85% da população ( camponeses) reclamavam por terras
- Operariado exigia maiores salários, melhores condições de vida e de trabalho
- Uma desorganizada economia
- Existia fome por toda a Rússia
- Derrotas contra a Alemanha aumentavam o Czarismo
- Soldados na frente de batalha automutilavam-se para não combater
Marxismo-leninismo
Revolução de Fevereiro de 1917 (dia 22 e 28)
- Grandes manifestações de mulheres
- Greves dos operários
- Fim do Czarismo
- A Rússia tornou-se uma república, dirigida por um governo provisório
Efeitos Imediatos:
Dirigido o governo provisório por Lvov e Kerensky, tinha como objectivo aderir ao capitalismo (onde todos têm a mesma oportunidadede enriquecer, mas quem é pobre continua pobre). Modernizar a economia, e continuar a guerra com a Alemanha (que se julgavam capazes de vencer).
Nada decidiram sobre a distribuição das terras, como se disse à saída da Guerra.
Os beneficiados eram a burguesia e a nobreza liberal, o povo não melhorava nem piorava.
A Nova Geografia Política do Pós 1ªGuerra Mundial (continuação)
Recuperação económica da Europa:
Devido à guerra a Europa:
Situação dos países vencidos obrigados a paga indemnizações:
Devido à guerra a Europa:
- Tornou-se dependente dos E.U.A.
- Acumulou dividas altissimas para com os E.U.A.
- Teve elevadas perdas demográficas
- Os campos ficaram improdutivos
- As finanças desorganizadas
Situação dos países vencidos obrigados a paga indemnizações:
- Austria abre falência,
- Alemanha, vê o marco a desvalorizar inacreditávelmente.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
A Nova Geografia Política do Pós 1ªGuerra Mundial
Imposição de fortes penalizações aos paises vencidos (sobertudo, Império Alemão; Império Austro-húngaro e Império Otomano):
Ex: Tratado de Versalhes(1919)
Alteração do mapa político da Europa por desmembramentos dos Impérios centrais a favor da independêcia de países novos:
Os Impérios Alemão, Austro-Húngaro, Otomano e mesmo o Império Russo foram desmembrados dando origem a vários Estados independentes- Ex. Estados Bálticos, Polónia, Austria,Checoslováquia, Hungria, Jugoslávia, Turquia, etc., provocando uma alteração profunda do mapa político da Europa.
Difusão das democracias por recuo dos egimes monárquicos autoritários derrotados na guerra:
Com o fim dos Grandes Impérios assiste-se ao desaparecimento dos ultimos vestigios da monárquia absoluta ou autoritária na Europa. A tendência afirma-se no sentido de imposição dos regimes democráticos nos países vencidos e nos países novos que obtêm independência muito pela influência dos Países Aliados.
Criação da Sociedade das Nações (SDN)
No rescaldo da guerra, e na sequência da prposta do Presidente Americano,Woodrow Wilson, é criada a SDN-organização internacional, com sede em Genebra, na Suiça, que pretendia:
- A Alemanha foi obrigada a pagar pesadas reparações de guerra às potências vencedoras
- Cedeu cerca de um décimo do seu território a paises vizinhos (ex. Alsácia-Lorena à França)
- Teve de abdicar da totalidade das suas colónias
- Foi obrigada a desmilitarizar-se, reduzindo significativamente o seu efectivo militar.
Alteração do mapa político da Europa por desmembramentos dos Impérios centrais a favor da independêcia de países novos:
Difusão das democracias por recuo dos egimes monárquicos autoritários derrotados na guerra:
Com o fim dos Grandes Impérios assiste-se ao desaparecimento dos ultimos vestigios da monárquia absoluta ou autoritária na Europa. A tendência afirma-se no sentido de imposição dos regimes democráticos nos países vencidos e nos países novos que obtêm independência muito pela influência dos Países Aliados.
Criação da Sociedade das Nações (SDN)
No rescaldo da guerra, e na sequência da prposta do Presidente Americano,Woodrow Wilson, é criada a SDN-organização internacional, com sede em Genebra, na Suiça, que pretendia:
- Manter a paz a nivel internacional;
- Promover relações cordiais entre os varios países;
- Submeter à analise da SDN as questões passíveis de gerar conflitos;
- Zelar pelo cumprimento dos acordos e tratados internacionais;
- Boicotar economicamente o pais que desencadeasse uma guerra.
- Os países derrotados foram excluidos, quer do tratado de paz, quer da SDN;
- Alguns povos vencedores estavam insatisfeitos com as resoluções dos tratados de paz;
- As minorias nacionais nao se sentiam respeitadas na definição do novo mapa político da Europa;
- Os EUA, apesar de constituirem uma potência que afirmava o seu poder economico e o protagnismo político, não integraram a SDN e não aprovaram o Tratado de Versalhes, contribuindo paa o descrédito da organização;
- Os países vencedores, em vez de procurarem soluções viáveis para a crise económica europeia, privilegiaram a questão das reparações de guerra, obrigando os países derrotados a pagar indemnizações aos países vencedores como meio de agradar à opinião públicasedenta de vingança.
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